segunda-feira, 12 de novembro de 2012

SSA3 - UPE


A prova da UPE do SSA3 deste ano apresentou, de maneira geral, um bom nível. Foram duas questões de genética, duas de biotecnologia, duas de evolução e quatro de ecologia. A segunda e a terceira questões, que abordaram o mosaicismo na distrofia muscular de Duchenne e a produção de transgênicos, respectivamente, podem ser consideradas as mais difíceis da avaliação. A primeira, a quarta, a oitava e a décima apresentam nível médio de dificuldade, enquanto as questões cinco, seis e sete podem ser consideradas fáceis. Fica sem classificação a questão número nove, que não condiz com o nível de um aluno do ensino médio. Aborda a identificação dos estados brasileiros em um mapa, assunto exigido no quarto ano do ensino fundamental. Falta a contextualização, onde está a criatividade e a beleza das provas que a UPE produzia até dois anos atrás? Tirando as questões quatro e dez, o resto é de um tecnicismo preocupante, exigindo apenas memorização. A Biologia é uma ciência tão ampla e tão moderna, que não é compreensível uma prova tão modesta. Esperamos algo mais no vestibular tradicional.

domingo, 4 de novembro de 2012

PROVA DO ENEM - CIÊNCIAS DA NATUREZA

Um aspecto positivo da prova foi: os enunciados mais curtos e objetivos, favorecendo o estudante que não perdeu tempo com textos inúteis. A distribuição dos assuntos melhorou um pouco, o que pode ser apenas uma coincidência se considerarmos que as habilidades é que devem ser relevantes. E nisso a prova deste ano é diferente em relação aos outros, onde estão as competências e as habilidades? A prova parecia a antiga primeira fase da federal. Não sei, me pareceu uma prova medrosa, a única questão que envolveu biologia e que merece um elogio pelo gráfico inovador foi a da teia alimentar. Mas, o mais importante é que a prova não apresentou problemas na aplicação e pela vida pregressa do concurso, isso já é algo a elogiar. Vamos continuar a luta...

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

UFPE já aplica lei de cotas no próximo vestibular

A Universidade Federal de Pernambuco anuncia mais uma novidade para o Vestibular 2013: das 6.961 vagas oferecidas pela instituição, 870 serão destinadas para alunos cotistas, obedecendo a lei publicada no Diário Oficial da União nesta quinta-feira (30). De acordo com a norma, os concursos seletivos deverão destinar 50% das vagas para estudantes que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas. As universidades terão até quatro anos para se adequar à nova realidade, a partir de 2012.
Na UFPE, do total das 870 vagas reservadas às cotas, 435 serão oferecidas a alunos com renda per capita familiar de até 1,5 salário mínimo e a outra metade obedecerá a critérios raciais. Serão utilizados dados do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE) sobre a proporção de pardos, negros e índios.
A pró-reitora da UFPE, professora Ana Cabral, esclarece que o calendário de provas será mantido. A primeira fase - na qual será usada a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) - será realizada nos dias 3 e 4 de novembro. A segunda fase, aplicada pela Comissão de Vestibular (Covest) da própria instituição, acontecerá nos dias 2 e 3 de dezembro. Ana Cabral antecipa que a única alteração possível em relação às provas será a data de início das inscrições, prevista para 11 de setembro.

COMENTÁRIO: Não sei o que dizer. Me solidarizo com quem não tem oportunidades e precisa de ajuda, mas ao mesmo tempo fico indignado em saber que isso é apenas uma tentativa espúria do governo de esconder a incompetência de melhorar o ensino público. A educação nesse país não é uma prioridade.

sábado, 28 de julho de 2012

Homens com HIV podem ter sido curados após transplante de medula

De acordo com um estudo divulgado na Conferência Internacional sobre a Aids, em Washington, nos Estados Unidos da América (EUA), duas pessoas podem ter sido curadas do HIV após um transplante de medula óssea para tratar um câncer. O estudo foi realizado no Hospital de Mulheres de Brigham, em Boston, e liderado pelo doutor Daniel Kuritzkes. 

Segundo a publicação, dois pacientes, que haviam sido diagnosticaods com Aids há muito tempo, passaram por uma forma mais leve da quimioterapia antes do transplante. A dosagem mais leve permitiu que eles seguissem tomando seus remédios para o HIV durante todo o processo do transplante. Após a cirurgia, foi notado que o vírus não estava mais se reproduzindo.

Um paciente recebeu acompanhamento por quase dois anos após seu transplante, enquanto o outro foi testado durante três anos e meio, e "não há rastro do vírus" em nenhum dos casos, informaram os responsáveis pela pesquisa em comunicado.

"Acreditamos que a administração contínua de um tratamento antiretroviral que protege as células da doadora de infectar-se do HIV, enquanto eliminam e substituem as células dos pacientes, é efetiva para eliminar o vírus dos linfócitos do sangue dos pacientes", indicaram os especialistas.

Por enquanto, os dois homens estão tomando medicamentos antiretrovirais até que eles possam ser retirados aos poucos.



COMENTÁRIO: Excelente notícia para o vestibular. Daria uma ótima questão.

sábado, 21 de julho de 2012

Lentilha-d'água, a pequena planta que limpa o esgoto

Planta aquática capaz de reduzir de 15% a 20% a carga orgânica do esgoto doméstico é alvo de pesquisa na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). A lentilha-d’água, utilizada em estações de tratamento dos EUA, China, Índia e Austrália, tem menos de dois centímetros e é considerada a menor do mundo entre as angiospermas (plantas com flores).

O Laboratório de Genômica e Proteômica de Plantas analisa duas espécies, uma do gênero Spirodela e outra do Lemna. “Vamos caracterizá-las geneticamente e verificar a eficiência delas no tratamento de esgoto”, diz o coordenador do laboratório, Tercílio Calsa Júnior.

A pesquisa teve início em janeiro, quando a equipe de Tercílio recebeu a visita de equipe da Rutgers University, em Nova Jersey, nos EUA. “Eles pesquisam as lentilhas-d’água há dez anos e lá a planta já é usada em estações de tratamento”, informa Tercílio, vinculado ao Departamento de Genética da UFPE.

No Estado, o tratamento é biológico, mas não usa plantas, explica a diretora de Tratamento de Esgoto da Companhia de Saneamento de Pernambuco (Compesa), Fátima Barbosa. Ela considera a pesquisa promissora. “Claro que a pesquisa é interessante. Além de ser um processo natural, pode significar redução de custos.”

Entusiasta da planta, o geneticista da UFPE acredita que as condições climáticas do Nordeste favorecem o cultivo da lentilha-d’água. “Aqui é um dos locais de ocorrência natural da espécie, que só precisa de área, sol e nutrientes. Temos a temperatura ideal – 30º a 32º – e, no caso de estações de tratamento, a carga orgânica funciona como alimento.”

Chamada duckweed (erva de pato), por ser um alimento da ave nos ambientes naturais, a planta foi identificada no câmpus da UFPE (Riacho do Cavouco), no Açude de Apipucos e na Estação de Tratamento da Compesa na Mangueira, Zona Oeste do Recife. Amostras coletadas nos dois locais por equipes da UFPE e da Rutgers University estão em cultivo no LGPP, vinculado ao Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) do Bioetanol.

A minúscula planta, que forma extensos tapetes verdes e é confundida com lodo ou algas nocivas, possui raiz, caule, folha, folha, flor e fruto. Embora tenha estrutura floral, a reprodução normalmente ocorre por brotação. Ou seja, a planta dá origem a clones. O mesmo ocorre com a cana-de-açúcar, carro-chefe das pesquisas do LGPP. “Excepcionalmente, pode haver floração e frutificação”, ensina Tercílio Calsa Júnior.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Vestibular 2013 terá Medicina e Saúde Coletiva no interior


O Vestibular 2013 da UFPE terá novidades, aprovadas nesta quinta-feira (14) pelo Conselho Coordenador de Ensino, Pesquisa e Extensão (CCEPE), durante reunião na Reitoria. Entre elas estão os novos cursos de graduação em Medicina e em Saúde Coletiva, oferecidos respectivamente nos Centros Acadêmicos do Agreste (CAA), em Caruaru, e de Vitória (CAV). 

Além disso, o Bacharelado em Estatística adere ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do Ministério da Educação (MEC). Em votação extrapauta, o CCEPE também aprovou a manutenção do uso da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como parte da nota da 2ª fase do Vestibular, em face ao aperfeiçoamento do sistema de correção do Inep/MEC. O quantitativo geral de vagas será definido em nova reunião do CCEPE.

Outra mudança no processo seletivo é referente aos cursos de Música. O Bacharelado terá a 1ª fase composta pelo Enem (equivalente a 80% da nota) e por um teste de solfejo (20% da nota), de caráter classificatório e eliminatório. A 2ª fase terá as provas específicas aplicadas pela Covest (80% da nota) e o teste de habilidade específica em canto ou instrumento (20% da nota). Já a Licenciatura terá como 1ª fase o Enem (80% da nota) e a prova de percepção musical (20% da nota), composta por exames classificatórios e eliminatórios de percepção musical, solfejo e instrumento. A 2ª fase será composta apenas pelas provas específicas da Covest.

O CCEPE também aprovou a extinção da 3ª fase do Vestibular para o Bacharelado em Matemática, que passa a integrar o Grupo 3. Outra mudança é a realização do Vestibular de meio de ano para o curso de Engenharia Civil do CAA, junto com o processo seletivo de meio de ano das Engenharias CTG – Campus Recife. O conteúdo programático do Vestibular 2013 também será modificado, sendo retiradas as questões de resolução gráfica da prova de Geometria Gráfica, aplicada na 2ª fase para o Grupo VII. “Temos uma reflexão dos próprios cursos sobre o processo de ingresso na Universidade. Estamos requalificando e expandindo”, definiu a pró-reitora para Assuntos Acadêmicos, Ana Cabral.

O período de inscrições, já divulgado pela Covest, será de 11 de setembro a 5 de outubro. As provas da 2ª etapa serão aplicadas nos dias 2 e 3 de dezembro. Como primeira etapa, os candidatos devem realizar as provas do Enem 2012.

sexta-feira, 4 de maio de 2012


Um organismo unicelular descoberto na Noruega está dando o que falar. Segundo cientistas, ele é tão diferente de todos os organismos conhecidos até hoje que um novo grupo base, conhecido como novo reino, foi criado: Collodictyon.

Esse organismo singular foi encontrado em um lago no sul de Oslo, Noruega. De acordo com a cientista Kamran Shalchian-Tabrizi, da Universidade de Oslo, não há outro ser vivo que descenda de tão perto das raízes da árvore da vida.


“O micro-organismo está entre os mais antigos eucariontes. Ele evoluiu há cerca de um bilhão de anos. Ele nos mostra como a Terra parecia ser no início”, diz Shalchian-Tabrizi.
Os cientistas noruegueses analisaram o genoma do organismo encontrado e descobriram que ele é eucarionte, mas não se enquadra em nenhum dos grupos principais (animais, plantas, fungos, algas ou protistas).
Ele tem de 30 a 50 micrômetros (a espessura de um cabelo humano) e se alimenta de algas, preferindo viver sozinho, em detrimento de conviver em grupos. Sua singularidade também reside no fato de ter quatro flagelos, ao invés de um ou dois, o que seria considerado normal.
O micro-organismo também tem características que são marcas das algas e das amebas, pertencentes a dois reinos eucariontes diferentes.
Devido a esse motivo, os pesquisadores acreditam que o micro-organismo seja o ancestral desses dois reinos.
Fonte: HypeScience


segunda-feira, 30 de abril de 2012


O Ministério da Educação (MEC) divulgou, nesta segunda-feira (30), que o campus de Camboriú do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Catarinense vai oferecer cursos técnicos de treinador e de instrutor de cão-guia, na Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. De acordo com a página eletrônica do MEC, as aulas deverão começar no segundo semestre deste ano. As informações sobre as inscrições deverão ser publicadas na página eletrônica do instituto.
Os cursos possuem 1.440 horas aula cada um. A aprovação das aulas foi realizada pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) e constará na próxima edição do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, prevista para este ano. Nas atividades dos cursos, o treinador será o responsável por adestrar e ensinar os cachorros, já o instrutor terá como responsabilidade cuidar da adaptação e da formação de dupla, entre o animal e o deficiente visual.
De acordo com o MEC, serão disponibilizadas cinco vagas no período diurno e em tempo integral. O número de alunos terá como base a quantidade de cães necessários para o treinamento. Por causa da metodologia de trabalho e da carga horária, os participantes ficarão como hóspedes nas dependências do próprio centro.
Segundo o ministério, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Brasil, existem quase 45 milhões de pessoas que apresentam algum tipo de deficiência, e desse número, 528.624 têm deficiência visual.
COMENTÁRIO: Uma boa iniciativa, como curso técnico. Com uma quantidade de vagas pequena, inicialmente, mas que podem prestar um grande serviço a milhares de pessoas que gostariam de ter um cão guia.

Narguilé: mais perigoso que o cigarro?

Uma cena agora comum nas festas e reuniões de jovens do Recife é encontrar um grupo fumando por uma mangueira conectada a uma garrafa de estilo oriental. O nome desse objeto é narguilé, um cachimbo bem diferente que faz com que a fumaça passe pela água antes de chegar ao fumante. Pneumatologistas alertam, no entanto, que essa nova mania é tão prejudicial à saúde quanto o cigarro. Já que a fumaça passa pela água, ela fica mais tolerável, fazendo com que o usuário inale mais toxinas.

Um estudo da Organização Mundial de Saúde (OMS) aponta que uma sessão de narguilé é o equivalente a fumar mais de cem cigarros. Isso é motivo de controvérsia entre os adeptos do hookah (como é chamado na Índia e países que falam inglês). "O grande diferencial do narguilé e o cigarro é o intervalo de tempo," afirma Tulio Lira, estudante de direito. Enquanto o cigarro é fumado todo o dia e mais de um, uma sessão de narguilé costuma ocorrer de semana em semana ou de mês em mês e com mais de uma pessoa dividindo as toxinas presentes na fumaça.

Alguns especialistas em tabaco e pesquisadores da área, entre eles Kamal Chaouachi, concordam com os usuários do "cachimbo d'água" e ainda afirmam que o fumo utilizado no narguilé moderno gera uma fumaça menos complexa que a produzida pelo cigarro comum. Isso acontece porque a essência utilizada não é queimada, mas, sim, aquecida.

Assim como houve com os cigarros aromatizados, o tabaco que é normalmente utilizado no narguilé terá sua venda proibida no Brasil a partir de março de 2014. De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o sabor incentiva menores de 18 anos a fumarem. O que os usuários reclamam é que a venda desse tipo de mercadoria para menores já é proibida, e "não deviam punir os que o usam dentro da lei pela falta de fiscalização". 

"Em breve, também vão querer proibir a exibição e venda do filme Alice no País das Maravilhas já que um personagem aparece usado um narguilé", diz Gabriela Dutra, estudante de engenharia. "Muito provavelmente pararei de fumar, pois não vejo graça em fumar sem os aroma e sabores diferentes," finaliza Tulio.

COMENTÁRIO: A melhor parte é o cara dizendo que o bom é que tem mais de uma pessoa dividindo a toxina, porque não basta morrer sozinho, tem de ser acompanhado pelos amigos.....

sábado, 21 de abril de 2012

Estudantes da UPE penam com falta de estrutura no câmpus


Os 39 alunos da primeira turma de medicina da Universidade de Pernambuco (UPE) de Garanhuns, no Agreste, estão frustrados. Foram aprovados no curso mais concorrido do vestibular realizado ano retrasado. Encararam concorrência de 54,2 candidatos por vaga. Começaram a graduação em setembro de 2011 e sofrem com falta de estrutura. Cansados de esperar providências, ingressaram este mês com uma ação civil pública no Ministério Público Estadual contra a universidade. O pedido de socorro dos calouros de medicina é o mesmo de estudantes de outras áreas da UPE, sobretudo os que estão nos cursos criados recentemente, como odontologia e direito, em Arcoverde, e nutrição, em Petrolina. Ausência de laboratórios, quadro defasado de professores e funcionários, bibliotecas desatualizadas e precária assistência estudantil são alguns dos problemas enfrentados pelos discentes.
A graduação começou com atraso em relação aos demais cursos da UPE porque não havia professor para lecionar. Em vez de concurso público, os docentes foram recrutados por meio de seleção simplificada e contratados temporariamente por dois anos, com salários pouco atrativos (R$ 1.500 em média para medicina). O mesmo ocorreu com os professores do câmpus de Arcoverde. O sinal de alerta está aceso: se não houver concurso ou nova seleção urgente, as aulas do segundo semestre de 2012, quando as atuais turmas estarão no 3º período, deixarão de ser ministradas porque não há professor.


COMENTÁRIO: O Governo do Estado mostra com o nível superior a mesma indecência que trata o ensino básico. Salário de professor não dá pra superfaurar por isso que a educação desse país é um verdadeiro caos. Mas ainda essa semana algum assessor do governo vai dar uma declaração para amenizar os fatos. Talvez prometam tablet para os alunos, como fizeram com o ensino básico e aí, vai ter licitação e mais uma oportunidade para faturar....... 
                      Estrutura é muito importante, mas a educação é feita por dois elos principias: aluno e professor. Não há mistério para alguém honesto.


PS: Um abraço para elvis, que eu quase não reconheci na foto.

sábado, 31 de março de 2012

Dendrocronologia


Esse é o nome dado para a ciência que estuda a idade das árvores. Quantos anos elas podem viver? os anéis internos apresentam cores diferentes, mostrando as diferenças de crescimento durante as estações do ano. Medindo a quantidade de anéis que a árvore tem, podemos supor quantos invernos elas passaram. 

Existem árvores que apresentam milhares de anos e só diante delas é que podemos sentir o quanto somos pequenos e efêmeros para a natureza. Um abraço a todas as turmas que provocaram essa nota, a curiosidade é um alavanca para o progresso. 

segunda-feira, 26 de março de 2012

Rinoceronte anão

O Rinoceronte de Sumatra é uma espécie em extinção. Vive no sudeste asiático e sua população hoje, tem apenas 300 indivíduos espalhados pelas florestas e pântanos em que vive. Seu tamanho, cerca de 1,20m, é devido a seleção imposta pela densidade da floresta tropical. Este tópico é para o pessoas da C1 do Colégio DOM.

sexta-feira, 23 de março de 2012

AYE AYE

Esse é o nome do primata aí do lado. Ele mora em Madagascar e é caçado implacavelmente pelo povo da região, simplesmente porque é feio. Ele é noturno e arborícula, utilizando seus dedos finos e longos para  caçar larvas no tronco das árvores. 

Esta postagem foi em homenagem ao 3º ano B do Colégio BJ, em calorosa discussão na aula do dia 23/3.

terça-feira, 13 de março de 2012

FORMIGAS ZUMBIS

Um fungo parasita é capaz de manipular uma formiga, enchendo sua cabeça com células fúngicas e comandando seus músculos de modo que a formiga morra apenas quando e onde o fungo quiser.
Não, isso não é o roteiro de um filme de ficção científica. Segundo uma nova pesquisa realizada em uma floresta tropical tailandesa, os fungos de uma espécie chamada Ophiocordyceps podem realmente infectar uma formiga, de forma que ela vaga que nem um bêbado pelo chão da floresta, comandada por ele, antes de morrer no local que ele deseja.
As formigas, de uma espécie chamada Camponotus leonardi, vivem nas copas das árvores, mas vão ao chão ocasionalmente, quando podem contrair o fungo. Formigas saudáveis andam em trilhas totalmente diferentes das infectadas, que ziguezagueiam sobre a vegetação baixa, às vezes caindo e convulsionando antes de dar sua mordida final.
Nesse estudo mais recente, os pesquisadores examinaram formigas saudáveis e infectadas para comparar seus movimentos e revelar os efeitos fisiológicos do fungo. Em um estudo anterior, publicado em 2009, eles descobriram que o fungo manipula as formigas infectadas para levá-lo ao lugar ideal para se reproduzir.
Os cientistas observaram um total de 42 formigas infectadas, sendo que algumas das quais foram dissecadas. A cabeça das formigas estava preenchida com células fúngicas, e os músculos que operavam sua mandíbula, ou maxilar, estavam atrofiados.
No contexto de morder, eles permitem que as mandíbulas trabalhem em um sentido e direção únicos. Normalmente, elas abrem e fecham, mas, neste caso, só podiam fechar.
O fungo também parece sugar todo o cálcio das formigas, provocando uma condição semelhante ao rigor mortis (sinal reconhecível de morte causado por uma mudança química nos músculos, que endurece os membros, fazendo com que eles não possam se mexer ou serem manipulados).
Olhando para 16 formigas infectadas, os pesquisadores descobriram que suas últimas mordidas ocorreram perto do meio-dia, indicando que elas são sincronizadas pelo sol ou outra sugestão relacionada, como temperatura ou umidade.
Apesar das formigas morderem a folha ao meio-dia, elas não morrem de fato até anoitecer. Provavelmente essa estratégia garante que o fungo tenha uma longa noite pela frente, durante a qual ele pode, literalmente, explodir a cabeça da formiga para se libertar e começar a crescer.
O caminho estranho que leva à morte da formiga é completamente fora de sintonia com o seu comportamento normal, e parece ser uma forma do fungo obter um local perfeito para crescer e espalhar seus esporos.

COMENTÁRIO: Imagine se pudéssemos manipular esse fungo para contaminar os políticos brasileiros. A vida seria mais simples. Um abraço ao pessoal do 2 º B do BJ, que sugeriu a notícia.

domingo, 11 de março de 2012

Cientistas russos chegam ao Lago Vostok, intocado há 14 milhões de anos


Por décadas, o homem tem olhado para o espaço em busca de novas formas de vida. Cientistas russos do Instituto de Pesquisa Ártica e Antártida, porém, concluíram que talvez o olhar humano esteja voltado para a direção errada. Eles estão prestes a descobrir vidas “alienígenas” observando as profundezas de um lago isolado há, pelo menos, 14 milhões de anos. De tabela, esperam decifrar alguns dos enigmas da evolução.
Foram quase 50 anos de perfurações em um dos ambientes mais inóspitos da Terra, a Antártida. A temperatura, nos melhores momentos, girava em torno dos –55ºC e o vento rasgava a pele dos exploradores russos. Ontem, finalmente, segundo a agência russa RIA Novosti, os pesquisadores venceram uma camada de quase 4km de profundidade de gelo e atingiram a superfície do Lago Vostok. A pergunta “o que será encontrado?” poderia alimentar roteiros dos mais desvairados filmes de ficção científica. Protegido do resto do mundo por gelo e rochas desde antes da existência da raça humana, o Lago Vostok criou o seu próprio caminho para a evolução. Agora, os cientistas estão em alvoroço para saber que espécies podem ter prosperado em um ambiente tão adverso, sem luz e praticamente sem calor.
O ecossistema no fundo do Lago Vostok obedece à exigência número 1 dos astrônomos para a existência de vida: a presença de água em estado líquido. Isso só foi possível devido à combinação de uma série de fatores. O primeiro deles é a grossa camada de gelo que recobre o até agora desconhecido ambiente subglacial, e funciona como um grande cobertor. Além de isolá-lo termicamente dos ares congelantes da superfície, essa proteção, sustentam os cientistas, exerce uma enorme pressão sobre a água do fundo do lago, fazendo com que ela se mantenha em estado líquido a até –3ºC. Segundo essa hipótese, esse “bolsão de água doce” também tira vantagem do calor produzido pelo centro da Terra, que eleva suas temperaturas.
Naturalmente, nem mesmo os cientistas mais ambiciosos esperam encontrar vida inteligente aprisionada nesse complexo de gelo. Pelo contrário, as expectativas são de que as espécies que prosperaram no Lago Vostok sejam, principalmente, compostas de micro-organismos, como bactérias. Se houver pequenos gêiseres (fontes naturais de vapor expelido do centro da Terra) em seu solo, entretanto, pesquisadores admitem a possibilidade da existência de pequenos peixes cegos, como os encontrados em algumas regiões muito profundas do oceano. Esse cenário, porém, é bastante improvável. “Essas espécies unicelulares estão há tantos milhões de anos sem luz que devem ser altamente resistentes ao frio e fazer seu metabolismo a partir de rochas, com quantidades muito baixas de oxigênio”, supõe Maria Júlia Martins Silva, professora de zoologia da Universidade de Brasília (UnB). “A fonte de oxigênio, aliás, deve ser a própria água.”

COMENTÁRIO: E o Planeta Terra não deixa de revelar surpresas para nós. Não sei se um dia poderemos dizer que conhecemos realmente a nossa casa e como ela funciona.