A prova da UPE do SSA3 deste ano
apresentou, de maneira geral, um bom nível. Foram duas questões de genética,
duas de biotecnologia, duas de evolução e quatro de ecologia. A segunda e a terceira
questões, que abordaram o mosaicismo na distrofia muscular de Duchenne e a
produção de transgênicos, respectivamente, podem ser consideradas as mais
difíceis da avaliação. A primeira, a quarta, a oitava e a décima apresentam
nível médio de dificuldade, enquanto as questões cinco, seis e sete podem ser
consideradas fáceis. Fica sem classificação a questão número nove, que não
condiz com o nível de um aluno do ensino médio. Aborda a identificação dos
estados brasileiros em um mapa, assunto exigido no quarto ano do ensino
fundamental. Falta a contextualização, onde está a criatividade e a beleza das
provas que a UPE produzia até dois anos atrás? Tirando as questões quatro e
dez, o resto é de um tecnicismo preocupante, exigindo apenas memorização. A
Biologia é uma ciência tão ampla e tão moderna, que não é compreensível uma
prova tão modesta. Esperamos algo mais no vestibular tradicional.
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