sábado, 31 de março de 2012

Dendrocronologia


Esse é o nome dado para a ciência que estuda a idade das árvores. Quantos anos elas podem viver? os anéis internos apresentam cores diferentes, mostrando as diferenças de crescimento durante as estações do ano. Medindo a quantidade de anéis que a árvore tem, podemos supor quantos invernos elas passaram. 

Existem árvores que apresentam milhares de anos e só diante delas é que podemos sentir o quanto somos pequenos e efêmeros para a natureza. Um abraço a todas as turmas que provocaram essa nota, a curiosidade é um alavanca para o progresso. 

segunda-feira, 26 de março de 2012

Rinoceronte anão

O Rinoceronte de Sumatra é uma espécie em extinção. Vive no sudeste asiático e sua população hoje, tem apenas 300 indivíduos espalhados pelas florestas e pântanos em que vive. Seu tamanho, cerca de 1,20m, é devido a seleção imposta pela densidade da floresta tropical. Este tópico é para o pessoas da C1 do Colégio DOM.

sexta-feira, 23 de março de 2012

AYE AYE

Esse é o nome do primata aí do lado. Ele mora em Madagascar e é caçado implacavelmente pelo povo da região, simplesmente porque é feio. Ele é noturno e arborícula, utilizando seus dedos finos e longos para  caçar larvas no tronco das árvores. 

Esta postagem foi em homenagem ao 3º ano B do Colégio BJ, em calorosa discussão na aula do dia 23/3.

terça-feira, 13 de março de 2012

FORMIGAS ZUMBIS

Um fungo parasita é capaz de manipular uma formiga, enchendo sua cabeça com células fúngicas e comandando seus músculos de modo que a formiga morra apenas quando e onde o fungo quiser.
Não, isso não é o roteiro de um filme de ficção científica. Segundo uma nova pesquisa realizada em uma floresta tropical tailandesa, os fungos de uma espécie chamada Ophiocordyceps podem realmente infectar uma formiga, de forma que ela vaga que nem um bêbado pelo chão da floresta, comandada por ele, antes de morrer no local que ele deseja.
As formigas, de uma espécie chamada Camponotus leonardi, vivem nas copas das árvores, mas vão ao chão ocasionalmente, quando podem contrair o fungo. Formigas saudáveis andam em trilhas totalmente diferentes das infectadas, que ziguezagueiam sobre a vegetação baixa, às vezes caindo e convulsionando antes de dar sua mordida final.
Nesse estudo mais recente, os pesquisadores examinaram formigas saudáveis e infectadas para comparar seus movimentos e revelar os efeitos fisiológicos do fungo. Em um estudo anterior, publicado em 2009, eles descobriram que o fungo manipula as formigas infectadas para levá-lo ao lugar ideal para se reproduzir.
Os cientistas observaram um total de 42 formigas infectadas, sendo que algumas das quais foram dissecadas. A cabeça das formigas estava preenchida com células fúngicas, e os músculos que operavam sua mandíbula, ou maxilar, estavam atrofiados.
No contexto de morder, eles permitem que as mandíbulas trabalhem em um sentido e direção únicos. Normalmente, elas abrem e fecham, mas, neste caso, só podiam fechar.
O fungo também parece sugar todo o cálcio das formigas, provocando uma condição semelhante ao rigor mortis (sinal reconhecível de morte causado por uma mudança química nos músculos, que endurece os membros, fazendo com que eles não possam se mexer ou serem manipulados).
Olhando para 16 formigas infectadas, os pesquisadores descobriram que suas últimas mordidas ocorreram perto do meio-dia, indicando que elas são sincronizadas pelo sol ou outra sugestão relacionada, como temperatura ou umidade.
Apesar das formigas morderem a folha ao meio-dia, elas não morrem de fato até anoitecer. Provavelmente essa estratégia garante que o fungo tenha uma longa noite pela frente, durante a qual ele pode, literalmente, explodir a cabeça da formiga para se libertar e começar a crescer.
O caminho estranho que leva à morte da formiga é completamente fora de sintonia com o seu comportamento normal, e parece ser uma forma do fungo obter um local perfeito para crescer e espalhar seus esporos.

COMENTÁRIO: Imagine se pudéssemos manipular esse fungo para contaminar os políticos brasileiros. A vida seria mais simples. Um abraço ao pessoal do 2 º B do BJ, que sugeriu a notícia.

domingo, 11 de março de 2012

Cientistas russos chegam ao Lago Vostok, intocado há 14 milhões de anos


Por décadas, o homem tem olhado para o espaço em busca de novas formas de vida. Cientistas russos do Instituto de Pesquisa Ártica e Antártida, porém, concluíram que talvez o olhar humano esteja voltado para a direção errada. Eles estão prestes a descobrir vidas “alienígenas” observando as profundezas de um lago isolado há, pelo menos, 14 milhões de anos. De tabela, esperam decifrar alguns dos enigmas da evolução.
Foram quase 50 anos de perfurações em um dos ambientes mais inóspitos da Terra, a Antártida. A temperatura, nos melhores momentos, girava em torno dos –55ºC e o vento rasgava a pele dos exploradores russos. Ontem, finalmente, segundo a agência russa RIA Novosti, os pesquisadores venceram uma camada de quase 4km de profundidade de gelo e atingiram a superfície do Lago Vostok. A pergunta “o que será encontrado?” poderia alimentar roteiros dos mais desvairados filmes de ficção científica. Protegido do resto do mundo por gelo e rochas desde antes da existência da raça humana, o Lago Vostok criou o seu próprio caminho para a evolução. Agora, os cientistas estão em alvoroço para saber que espécies podem ter prosperado em um ambiente tão adverso, sem luz e praticamente sem calor.
O ecossistema no fundo do Lago Vostok obedece à exigência número 1 dos astrônomos para a existência de vida: a presença de água em estado líquido. Isso só foi possível devido à combinação de uma série de fatores. O primeiro deles é a grossa camada de gelo que recobre o até agora desconhecido ambiente subglacial, e funciona como um grande cobertor. Além de isolá-lo termicamente dos ares congelantes da superfície, essa proteção, sustentam os cientistas, exerce uma enorme pressão sobre a água do fundo do lago, fazendo com que ela se mantenha em estado líquido a até –3ºC. Segundo essa hipótese, esse “bolsão de água doce” também tira vantagem do calor produzido pelo centro da Terra, que eleva suas temperaturas.
Naturalmente, nem mesmo os cientistas mais ambiciosos esperam encontrar vida inteligente aprisionada nesse complexo de gelo. Pelo contrário, as expectativas são de que as espécies que prosperaram no Lago Vostok sejam, principalmente, compostas de micro-organismos, como bactérias. Se houver pequenos gêiseres (fontes naturais de vapor expelido do centro da Terra) em seu solo, entretanto, pesquisadores admitem a possibilidade da existência de pequenos peixes cegos, como os encontrados em algumas regiões muito profundas do oceano. Esse cenário, porém, é bastante improvável. “Essas espécies unicelulares estão há tantos milhões de anos sem luz que devem ser altamente resistentes ao frio e fazer seu metabolismo a partir de rochas, com quantidades muito baixas de oxigênio”, supõe Maria Júlia Martins Silva, professora de zoologia da Universidade de Brasília (UnB). “A fonte de oxigênio, aliás, deve ser a própria água.”

COMENTÁRIO: E o Planeta Terra não deixa de revelar surpresas para nós. Não sei se um dia poderemos dizer que conhecemos realmente a nossa casa e como ela funciona.

sexta-feira, 9 de março de 2012

Coca e Pepsi finalmente juntas

Responsáveis pela fabricação da Coca-Cola e da Pepsi terão de informar no rótulo riscos à saúde


Os responsáveis pela fabricação da Coca-Cola e da Pepsi terão de alterar a composição do corante caramelo dos seus refrigerantes. A decisão foi baseada na legislação da Califórnia, nos Estados Unidos, que obriga as empresas a incluir nos rótulos das bebidas com certas doses de substâncias cancerígenas essa informação.

A Coca-Cola e a Pepsi controlam cerca de 90% do mercado norte-americano de refrigerantes. As alterações na composição da Coca-Cola e da Pepsi, que começaram a ser feitas na Califórnia, vão ser ampliadas para todo o país. Mas a expectativa, segundo analistas, é que se estenda para os outros países.

Representando a empresa Coca-Cola nas negociações com a Justiça da Califórnia, Diana Garza-Ciarlante disse que a companhia determinou aos fornecedores de corante caramelo que modifiquem o processo de fabricação do produto.

O objetivo da medida, segundo a Coca-Cola, é reduzir a substância denominada química 4-metilimizadol – apontada como uma ameaça à saúde. De acordo com Garza-Ciarlante, a empresa tomou a iniciativa, apesar de acreditar que não há  risco para a saúde pública que justifique a alteração na composição da Coca-Cola.

A associação norte-americana que representa a indústria das bebidas informou que a Califórnia adicionou o corante à lista de substâncias cancerígenas sem provas que associem o seu consumo ao aparecimento da doença.

COMENTÁRIO: Se todos os produtos industrializados forem obrigados a colocar no rótulo os males que seus componentes causam a saúde,será o maior benefício que um governo poderá fazer para melhorar a saúde da população. Isso foi feito com o cigarro e hoje temos bem menos viciados.

terça-feira, 6 de março de 2012

Cientistas russos “ressuscitam” planta de 32 mil anos atrás


Não é todo dia que se posta um feito histórico no mundo científico.
Mas o anúncio feito essa semana por pesquisadores da Academia Russa de Ciências, caso seja confirmado e repetido em futuros experimentos, pode ser considerado da mesma categoria do feito alcançado pelos cientistas escoceses que criaram a ovelha clone Dolly, em 1996.
Eles conseguiram fazer germinar sementes da espécie Silene stenophylla que estavam enterradas no solo  permanentemente congelado (também conhecido como permafrost) da Sibéria desde entre 31,5 e 32,1 mil anos atrás (Período Pleistoceno).
Esse é um recorde para  ”ressurreição” de vegetais. Até então as sementes mais antigas que se tinha conseguido fazer germinar eram de tamareiras e de flores-de-lótus que tinham cerca de 2 mil anos.
Como funcionou  a experiência
Tudo começou em 2007, quando frutos e sementes dessa e de outras plantas foram encontradas em tocas, pouco maiores que uma bola de futebol, feitas por esquilos pré-históricos e situadas a 38 metros de profundidade.
A escolha da Silene stenophylla para a experiência inédita se deu pela já conhecida resistência da espécie, que ainda existe na atualidade, embora apresente diferenças consideráveis dos exemplares que viveram no Pleistoceno.
Uma vez selecionados os frutos e as sementes em melhor grau de preservação foram colocados em ambiente nutritivo. Após um tempo surgiu o primeiro germe que foi exposto à luz e se tornou verde em dois dias. O broto foi em seguida plantado no solo e germinou.
De acordo com um dos cientistas que coordenou o experimento, Stanislav Gubin, “foi um autêntico milagre ter conseguido esta germinação de uma semente com 30 mil anos de idade.”
Mamutes podem ser próximos na lista 
O estudo publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS) abre uma série de possibilidades que vão desde a melhor conservação de espécies que habitam regiões frias até a recriação de espécies extintas.
Vale lembrar que o permafrost siberiano é rico em “múmias” e fósseis de animais extintos após as últimas glaciações, tais como os gigantes mamutes, que chegaram a sobreviver em ilhas russas  até cerca de 3700 anos atrás.
Alguns exemplares dos corpos desses verdadeiros “elefantes peludos” encontram-se em relativo bom estado de conservação e estão sendo alvo de estudos e experimentos na tentativa de se produzir clones.

COMENTÁRIO: Nunca devemos duvidar do poder da vida. Ela sempre encontra um meio para nos surpreender. É com essa notícia , que devolvo vida ao blog e prometo atualizá0lo semanalmente.