terça-feira, 19 de julho de 2011

Plano prevê abertura de 2,5 mil vagas de Medicina

Ministérios da Saúde e da Educação finalizam um plano nacional de educação médica que terá, entre seus objetivos, a meta de aumentar o número de médicos por habitantes no País e tornar mais rígido o processo de abertura de novas vagas em cursos de Medicina. Estudos das duas pastas indicam a necessidade de criação de 2,5 mil vagas, prioritariamente em instituições públicas.
Hoje, o Brasil tem 1,8 médico para cada mil habitantes. A ideia do plano é chegar, gradualmente, a pelo menos 2,5 médicos para cada mil pessoas até 2030. Para que isso aconteça, os dois ministérios traçaram um raio X da formação médica no Brasil para identificar as áreas com maior carência. Assim, pretendem expandir a abertura de vagas em cursos de Medicina nas regiões mais deficitárias.Atualmente, o Brasil forma 16,5 mil novos médicos por ano em 183 escolas. A proposta que está em discussão é elevar esse número para 19 mil/ano. As últimas autorizações para abertura de vagas de Medicina foram concedidas no início de 2010 pelo Ministério da Educação (MEC) a duas instituições públicas. Hoje existem 45 processos parados no Conselho Nacional de Educação (CNE). O conselho aguarda a publicação da portaria interministerial que vai definir as novas regras para dar andamento aos pedidos.O preço elevado das mensalidades de cursos de Medicina em instituições particulares fez o governo priorizar as universidades públicas no processo de expansão de vagas. Segundo Milton de Arruda Martins, secretário de gestão do trabalho e educação em saúde do Ministério da Saúde, os cursos privados de Medicina que comprovarem qualidade poderão ser autorizados, mas o governo dará mais atenção às possíveis vagas na rede pública. “Queremos investir na formação. As mensalidades de cursos particulares são muito altas. Tem escola que cobra mais de R$ 6 mil por mês”, diz Martins.

COMENTÁRIO: É por isso que é uma sacanagem abrir as vagas de medicina das universidades do nordeste para o SISU. É mais barato bancar a vida do filho em uma cidade como Petrolina e depois voltar para o Sul e o Sudeste. A função destas universidades era servir a região, mas isso não está ocorrendo.

3 comentários:

  1. Sacanagem mesmo! As vagas que deveriam ser ocupadas só pelas pessoas de Pernambuco, mais especificamente de Petrolina, vão em grande quantidade pras pessoas do Sudeste, que tem muito mais vagas disponíveis na sua região, que estão mais aptos a tirarem nota maior do que os alunos do interior (ou seja, nem se compara um aluno da capital que tem muito mais experiência e recursos a um mero aluno do interior que as poucas chances de vagas que tinha ou já estão sendo absurdamente "tomadas" ou tem que se locomover a outras cidades rumo à uma universidade decente. E a vida no interior tem um custo muito baixo, então é muito mais fácil vim ao Nordeste, colocar o bullying de lado (afinal, pra roubar NOSSAS vagas somos todos iguais) do que ter competência pra passar numa USP ou bancar uma Mackenzie da vida. "AH MEU, NÃO SOMOS MUITO MELHORES, CARA? ACHO QUE PODERÍAMOS VIVER SEM AS VAGAS DESSES POBRES NORDESTINOS QUE SÃO TÃO ARCAICOS QUE A TECNOLOGIA AINDA NEM CHEGOU NA CASA DELES. SÃO PAULO DEVERIA NEM SER BRASIL, AFF NORDESTINOS QUE SÓ ESCUTAM FORRÓ E SÓ VEM PRA SP PRA ROUBAR NOSSOS EMPREGOS E ESTUPRAR NOSSAS MULHERES"

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  2. Peço desculpas por todo e qualquer erro gramatical cometido no comentário anterior. Estava mais focada em expressar minha opinião do que em qualquer outra coisa :)ps- Sim, sou Nordestina com muito orgulho e sim, sou melhor em português do que uns e outros que falam SEJE ;)

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  3. Duda, li, reli e não entendi. Alguém discutiu com você pelo blog? Espero que a parte do seu primeiro comentário que está em letras maiúscula não reflita sua opinião. O blog é plural e aceita qualquer opinião, contanto que seja educada. Obrigado!

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